Marcelo condecora PJ e defende que necessita de "meios capazes" - TVI

Marcelo condecora PJ e defende que necessita de "meios capazes"

  • .
  • RL
  • 20 out 2020, 16:50

Marcelo Rebelo de Sousa atribuiu esta condecoração numa sessão solene evocativa do 75.º aniversario desta polícia criminal, na sede da PJ, em Lisboa, que contou com a presença do primeiro-ministro, António Costa

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, defendeu esta terça-feira que a Polícia Judiciária (PJ) necessita de ter "meios capazes, operacionais e eficazes" e condecorou-a com a Ordem do Infante D. Henrique.

Marcelo Rebelo de Sousa atribuiu esta condecoração numa sessão solene evocativa do 75.º aniversario desta polícia criminal, na sede da PJ, em Lisboa, que contou com a presença do primeiro-ministro, António Costa.

Antes, o chefe de Estado fez uma curta intervenção, em que afirmou que Portugal precisa "de uma PJ que possa estar sempre em condições de cumprir a sua missão em tempos de maior criminalidade, criminalidade mais sofisticada, criminalidade mais insidiosa, criminalidade com dimensões internas e externas as mais mutantes e dissimuladas ou impercetíveis".

A PJ, como aliás todas as demais instituições congéneres e mais em geral integrantes do sistema de justiça e de segurança, necessita de dispor em permanência de meios capazes, atualizados, operacionais e eficazes, para corresponder aos imperativos constitucionais e Às esperanças e certezas dos portugueses. Tem sido esse o compromisso do Governo. É esse o compromisso de todos os responsáveis políticos, a que o Presidente da República junta o seu, sempre e só a pensar em Portugal", acrescentou.

Quanto à condecoração hoje atribuída, Marcelo Rebelo de Sousa considerou que, "tal como o fez o Presidente Mário Soares em 1996, ao agraciar a PJ com a Ordem do Mérito", e tendo decorrido entretanto quase um quarto de século, "é justo galardoá-la com a Ordem do Infante D. Henrique - uma e outra já atribuídas a outras instituições também prestigiadas servidoras da liberdade e da segurança comunitárias".

Nesta cerimónia discursaram também o diretor nacional da PJ, Luís Neves, e a ministra da Justiça, Francisca Van Dunem.

Portugal "não é um país corrupto" mas não haverá impunidade

O diretor nacional da PJ prometeu hoje um reforço do combate à corrupção e a toda a restante criminalidade económico-financeira, mas sublinhou que Portugal "não é um país corrupto", nem as instituições nacionais "são corruptas".

"O país não é corrupto e as instituições não são corruptas", disse Luís Neves, adiantando que "sim, há corruptos" e que a Polícia Judiciária (PJ) irá "reforçar esse combate à corrupção" e à criminalidade económico-financeira em geral.

O diretor nacional discursava na cerimónia solene comemorativa dos 75 anos da PJ em que estiveram presentes o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, o primeiro-ministro, António Costa, e a ministra da Justiça, Francisca van Dunem, entre outros altos responsáveis do Estado e das forças de segurança.

No final da cerimónia, Luís Neves esclareceu que ao afirmar que "o país não é corrupto" estava a insurgir-se contra os discursos populistas nesta matéria, tendo na sua intervenção oficial garantido que "não haverá impunidade" para a corrupção e crimes conexos que, disse, "minam a economia" portuguesa.

Continue a ler esta notícia

Mais Vistos

EM DESTAQUE