Marcelo diz ter "a certeza" que ministro "pode ser importante num pacto da saúde" - TVI

Marcelo diz ter "a certeza" que ministro "pode ser importante num pacto da saúde"

Presidente da República voltou a considerar que "o pacto para a saúde está a ser construído todos os dias por muitas instituições", embora não formalizado

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, considerou esta segunda-feira que o ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, pode ser um protagonista importante num "verdadeiro pacto da saúde" em Portugal, que no seu entender já existe informalmente.

O chefe de Estado fez esta afirmação na sessão comemorativa dos 75 anos da Liga Portuguesa contra o Cancro, na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa - retomando uma ideia que já tinha defendido na semana passada, em visita ao Hospital de Vila Franca de Xira, quando falou num "consenso nacional" em relação ao setor da saúde.

No início da sua intervenção, Marcelo Rebelo de Sousa cumprimentou "de forma especial" Adalberto Campos Fernandes pela sua presença nesta iniciativa e disse ter "a certeza" de que o ministro do Governo socialista "pode ser um protagonista importante num verdadeiro pacto da saúde" em Portugal.

Tenho para mim que é um pacto que já existe, não formalizado, para o qual a Fundação Calouste Gulbenkian já deu um importantíssimo contributo. E a aceitação de princípios fundamentais nos mais variados quadrantes da vida nacional é uma abertura de caminho para um pacto que, antes de ser formalizado, já existe"

À saída desta cerimónia, questionado pelos jornalistas sobre quem mais poderá estar envolvido no referido "pacto da saúde", o Presidente da República não quis desenvolver o tema. "Veremos na devida ocasião", respondeu.

Marcelo Rebelo de Sousa voltou a considerar que "o pacto para a saúde está a ser construído todos os dias por muitas instituições", embora não formalizado. "E a Liga Portuguesa contra o Cancro é um exemplo", apontou.

Liga Portuguesa contra o Cancro anuncia prémio Sobrinho Simões

A Liga Portuguesa contra o Cancro decidiu criar um prémio nacional a atribuir a personalidades que durante a vida se destacaram no combate ao cancro, que em 2016 terá o nome do médico e investigador Sobrinho Simões.

A decisão foi anunciada pelo presidente desta instituição, Vítor Veloso, durante a sessão comemorativa dos 75 anos da Liga Portuguesa contra o Cancro, que contou com intervenções do próprio Sobrinho Simões, do ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, e do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.

Vítor Veloso explicou que o prémio será anual e "terá cada ano um nome, que será o seu patrono", acrescentando: "Este ano será denominado professor doutor Manuel Sobrinho Simões". O anúncio foi recebido com uma salva palmas pelos presentes no auditório da Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa.

Por sua vez, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, anunciou que vai condecorar a Liga Portuguesa contra o Cancro com a Ordem do Infante D. Henrique.

O chefe de Estado referiu que a missão de utilidade pública da Liga Portuguesa contra o Cancro "foi reconhecida em 1966, quando agraciada com a Ordem da Benemerência, e em 2006, quando agraciada com a Ordem de Cristo".

E eu decidi, como primeira condecoração no início do mandato presidencial, agraciar com a Ordem do Infante Dom Henrique que será entregue no termo da celebração dos 75 anos", acrescentou o Presidente da República.

Continue a ler esta notícia