Bomba da II Guerra descoberta e destruída por mergulhadores portugueses - TVI

Bomba da II Guerra descoberta e destruída por mergulhadores portugueses

  • Atualizada às 19:04
  • 13 abr 2018, 18:27

Equipa da Marinha Portuguesa está integrada numa missão no norte de França. Está embarcada num navio caça-minas alemão

Uma equipa de mergulhadores da Marinha Portuguesa em missão no norte de França detetou, identificou e destruiu uma bomba de avião da II Guerra Mundial, esta quinta-feira.

O comunicado do Estado Maior General das Forças Armadas (EMGFA) enviado à TVI24 refere que a equipa portuguesa está integrada na força da NATO para a inativação de engenhos explosivos (Standing NATO Mine Countermeasures Group 1).

Desde fevereiro que esta equipa, embarcada no navio caça minas Alemão “FGS BAD BEVENSEN”, contribui para a segurança da navegação e, por inerência, com impacto direto na proteção da vida humana daqueles que diariamente navegam nestas águas", refere o comunicado.

Segundo o porta-voz do EMGFA, comandante Coelho Dias, na operação de inativação os militares fizeram um resguardo de segurança para não deixar passar navios num raio de dois quilómetros, realizaram um primeiro mergulho de reconhecimento e um segundo para colocação de explosivos. A detonação foi feita a 36 metros de profundidade.

A bomba de avião, cuja dimensão e localização mais pormenorizada não são, para já, reveladas foi fotografada pelos mergulhadores portugueses.

Três bombas inativadas

O Destacamento de Mergulhadores Sapadores n.º 1 da Marinha integra pela primeira vez aquela missão da NATO, desde 20 de fevereiro e até 20 de junho. Até à data fizeram 26 mergulhos de localização e identificação de engenhos explosivos no mar do Norte, adiantou o EMGFA.

Aquela missão da NATO visa “manter de forma permanente a capacidade de Guerra de Minas da NATO a operar no norte da Europa, em tempo de paz e períodos de conflito e crise”.

Até ao momento foram identificadas e neutralizadas pela força três bombas de avião da II Guerra Mundial “contribuindo para a segurança da navegação e da vida humana daqueles que diariamente navegam” naquela localização, refere o EMGFA.

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