Verão: sete mortes nas praias - TVI

Verão: sete mortes nas praias

Praia da Rocha, em Portimão - LUIS FORRA/LUSA

Vítimas nas praias vigiadas são casos de «morte súbita»

Três mortes em praias vigiadas e quatro em zonas não vigiadas é o balanço dos acidentes mortais durante a prática balnear entre 1 de Junho a 31 de Julho nas áreas de jurisdição marítima, informou a Marinha portuguesa.

As três mortes registadas em praias marítimas vigiadas ocorreram todas no Algarve, tendo sido casos de «morte súbita» na água.

A primeira morte foi registada a 1 de Junho, na Praia de Armação de Pêra (Silves) e tratou-se de um turista escocês, de 59 anos. O segundo caso foi de um homem francês, de 74 anos, que morreu a 15 de Julho na Praia dos Pescadores (Albufeira).

A terceira morte foi registada a 20 de Julho na Praia da Falésia (Albufeira), com uma portuguesa de 78 anos.

Já a causa principal das quatro mortes registadas nas praias marítimas não vigiadas foi «afogamento por correntes», indica a Marinha.

No dia 10 de Junho, na Praia da Areia Branca, na Capitania de Peniche, morreu afogado um jovem português de 26 anos.

A 5 de Julho morreu por afogamento na Lagoa de Albufeira (Capitania de Setúbal) uma portuguesa de 66 anos. Também na Lagoa de Albufeira morreu um homem português, de 56 anos, a 23 de Julho.

Um cidadão português de 73 anos morreu numa zona rochosa da Capitania da Horta (Açores) e a causa que a Marinha aponta é «morte súbita».

Durante o período entre 1 de Junho a 31 de Julho foram realizadas 213 operações de salvamento nas praias vigiadas por nadadores-salvadores.

Durante o mesmo período foram realizadas 57 acções de sensibilização nas praias vigiadas e escolas do Concelho de Oeiras.

No mesmo período no ano passado tinham morrido nove pessoas, uma numa praia vigiada e as restantes em praias não vigiadas.

Para o ministro da Defesa, Aguiar Branco, trata-se de «resultados francamente encorajadores para a actividade» do Instituto de Socorros a Náufragos.

«Podemos estar todos orgulhosos dos resultados. Temos praias excepcionais, mas temos também a segurança de termos uma vigilância e um salvamento excepcional. No quadro comparativo internacional, é uma das circunstâncias de que nos podemos orgulhar», afirmou.
Continue a ler esta notícia

Mais Vistos

EM DESTAQUE