É a partir de setembro que a máscara vai deixar de ser obrigatória nas ruas portuguesas, numa altura em que o país entra na segunda fase de "libertação".
A medida entrará em vigor numa altura em que 70% da população já estará completamente vacinada.
Nessa fase, para além das medidas que entram já em vigor na primeira fase, será possível deixar de termos o uso obrigatório de máscara na via pública, salvo em situações de ajuntamento", explicou o primeiro-ministro em conferência de imprensa, no final da reunião do Conselho de Ministros, no Palácio Nacional da Ajuda, em Lisboa.
Questionado se essa obrigatoriedade se manteria em espaços interiores, o primeiro-ministro foi perentório e confirmou que sim, mas relativamente à exceção inicial - o uso obrigatório na via pública quando haja ajuntamentos - António Costa disse apenas que era uma "questão de bom senso".
Se as pessoas estiverem num grande ajuntamento, é evidente que têm de ter máscara", sublinhou, acrescentando que, por outro lado, se estiverem sozinhas ou acompanhadas de pessoas com quem convivem habitualmente, poderão dispensá-la.
O primeiro-ministro anunciou que as medidas no âmbito da pandemia de covid-19 vão passar a ter uma dimensão nacional, deixando de existir restrições em função da situação de cada concelho.
Vamos deixar de aplicar medidas diferenciadas em função da situação em cada concelho e as medidas passarão a ter dimensão nacional”, disse António Costa, na conferência de imprensa do final do Conselho de Ministros sobre o novo plano de desconfinamento.