Covid-19: Governo apela ao uso de máscaras reutilizáveis para reduzir custos ambientais - TVI

Covid-19: Governo apela ao uso de máscaras reutilizáveis para reduzir custos ambientais

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  • CM
  • 24 nov 2020, 13:14

Custos das descartáveis podem representar seis toneladas de plástico a ir parar aos mares todos os meses, só a partir de Portugal

O Governo apelou, nesta terça-feira, ao uso de máscaras respiratórias reutilizáveis para reduzir os custos ambientais das descartáveis, que podem representar seis toneladas de plástico a ir parar aos mares todos os meses, só a partir de Portugal.

A secretária de Estado do Ambiente, Inês Santos Costa, afirmou que as máscaras reutilizáveis são “completamente seguras” na proteção que conferem das gotículas através das quais se pode transmitir o novo coronavírus e que as máscaras cirúrgicas na população em geral devem ser reservadas para pessoas “com problemas de saúde específicos que exijam a sua utilização”.

As reutilizáveis são “uma barreira de segurança fiável para o dia a dia” desde que lavadas e tratadas, indicou ainda.

A governante referiu que a nível mundial estão a ser usadas “120 mil milhões de máscaras descartáveis todos os meses” e que em Portugal, onde o uso de máscara no exterior foi tornado obrigatório pelo Governo desde que não haja condições para manter o distanciamento físico entre as pessoas, esse número rondará “150 milhões” mensalmente.

Se 1% for depositado incorretamente [fora dos contentores de lixo indiferenciado], são seis toneladas de plástico a entrar nos nossos solos, rios, ribeiros e no nosso mar todos os meses”, afirmou.

Inês Santos Costa falava no lançamento da campanha “Não deixes cair a máscara”, em que se apela, além do uso de reutilizáveis, a pôr as descartáveis usadas no lixo normal, uma iniciativa que é financiada pelo Fundo Ambiental.

A secretária de Estado afirmou que foi pessoalmente andar na rua para ver se encontrava máscaras no chão e se deparou com uma situação “aflitiva, com máscaras às dezenas em parques de estacionamento, em canteiros, levadas pelo vento, abandonadas a escassos metros dos caixotes de lixo”.

 

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