O mercado da contrafação adaptou-se aos tempos de pandemia e já está a vender máscaras falsificadas: máscaras de tecido, que têm o símbolo de grandes marcas de luxo, como a Louis Vuitton ou a Gucci, ou de clubes de futebol e que prometem um nível de proteção que não têm.
Segundo o Jornal de Notícias, os produtos, alguns feitos em Portugal e sem qualquer tipo de certificação, estão à venda na Internet e em sites de anúncios ou nas redes sociais.
Podem custar entre os três e os 60 euros.
Ao mesmo jornal, a ASAE garantiu que está atenta e a realizar diligências.
A ASAE encontra-se a realizar diligências de investigação essencialmente no mercado digital nacional devido à oferta nas redes sociais ou sites de classificados, mantendo-se em troca permanente de informação com entidades policiais internacionais (EUROPOL, INTERPOL e OLAF) que têm sinalizado e acompanhado estes fenómenos a nível internacional."
"As máscaras, quando contrafeitas ou não certificadas, apesar de constituírem sempre, por si só, uma barreira física adicional, poderão induzir o consumidor à ideia de que o artigo confere um grau de proteção maior do que aquele que efetivamente tem", acrescentou fonte da ASAE ao JN.
A ASAE diz também estar atenta à venda de máscaras FFP2 e FFP3 falsificadas, que não cumprem os requisitos, à venda de medicamentos falsificados, que prometem milagres contra o vírus, e até a testes de despite, também falsificados.