Funcionárias de limpeza ao serviço do Metro do Porto retomam trabalho - TVI

Funcionárias de limpeza ao serviço do Metro do Porto retomam trabalho

  • CE
  • 16 mar 2020, 15:42

O Sindicato dos Trabalhadores de Serviços de Portaria, Vigilância, Limpeza, Domésticas e Atividades Diversas revelou esta manhã que as funcionárias do Metro do Porto não tinham "material de proteção", como luvas e desinfetante

A Metro do Porto revelou esta segunda-feira que estão “de volta ao trabalho” as cerca de 100 funcionárias de limpeza privada em serviço para a empresa que paralisaram esta manhã "por falta de material de proteção" da Covid-19.

A informação foi dada à Lusa por fonte da Metro do Porto pelas 14:30, depois de, esta manhã, as trabalhadoras da empresa de limpeza Iberlim, fornecedora da ViaPorto, subconcessionária da Metro, terem recusado trabalhar por falta de “luvas e desinfetante”, segundo disse à Lusa Eduardo Teixeira, do Sindicato dos Trabalhadores de Serviços de Portaria, Vigilância, Limpeza, Domésticas e Atividades Diversas (STAD).

A Metro do Porto informou ainda, em comunicado, que a empresa “já tem disponível a nova solução de limpeza de largo espectro e ampla duração, que permite a impermeabilização de superfícies”, nomeadamente “o interior dos veículos e as zonas de contacto nas estações”.

A empresa refere ainda que, “de acordo com os ensaios realizados”, esta solução de limpeza “será eficaz na eliminação da Covid-19”

A Metro do Porto vai começar, desde já, este produto na limpeza e impermeabilização dos veículos e estações”, acrescentou.

O STAD disse esta manhã que faltavam “luvas e desinfetante” às funcionárias da Iberlim ao serviço da ViaPorto.

Eduardo Teixeira, do STAD, frisou que o plano de contingência da empresa Metro do Porto "deve ser abrangente a todos os trabalhadores" e garantir que empregados de empresas privadas contratadas, seja de segurança ou limpeza, "estão tão protegidos como os do Metro".

Caso contrário, disse, aqueles trabalhadores colocam-se em risco e colocam em risco os restantes funcionários.

O sindicalista notou que "as empresas estão a começar a ficar com dificuldades em adquirir material de proteção", pois "todo o ‘stock’ disponível está a ser direcionado para o Serviço Nacional de Saúde (SNS)".

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