Alemão suspeito de orgias com menores disse que viveu o sonho americano em Portugal - TVI

Alemão suspeito de orgias com menores disse que viveu o sonho americano em Portugal

  • Henrique Machado
  • António Assis Teixeira
  • Inês Pereira
  • 16 dez 2019, 11:13

Foi esta fortuna que lhe permitiu atingir um estatuto económico elevado. De resto, o empresário pagava 500 euros por cada sessão de sexo

Matthias Schmelz, o empresário alemão que é suspeito de orgias com menores, disse em várias entrevistas que viveu o sonho americano em Portugal.

Schmelz fez fortuna quando se tornou no único importador e distribuidor dos sistemas de limpeza Rainbow em Portugal.

Foi esta fortuna que lhe permitiu atingir um estatuto económico elevado. De resto, o empresário pagava 500 euros por cada sessão de sexo: 400 euros para as menores e 100 para quem angariava estas participantes.

A secção de combate aos crimes sexuais da Polícia Judiciária de Lisboa tem esta manhã em marcha uma megaoperação de buscas em casas e na empresa de Matthias Schmelz para recolha de provas contra o milionário alemão, que está sob investigação por ter organizado, durante largos meses, orgias com menores de 14, 15, 16 e 17 anos, a um ritmo quase diário.

A TVI sabe também que a PJ visa encontrar e apreender agendas do empresário e ficheiros eletrónicos - que possam conter, por exemplo, registos em vídeo de práticas sexuais com crianças. 

O caso foi revelado pela TVI há precisamente um mês, inclusive com testemunhos de mães de menores, estudantes na escola secundária de Telheiras, em Lisboa, que há cerca de um ano estiveram na origem da denúncia do caso à PJ.

Depois do aliciamento feito em ambiente escolar por uma das raparigas, aliada de Schmelz, o recrutamento passava também pela  aplicação Whatsapp, para telemóveis, e pela rede social Instagram, conforme a TVI também já revelou. O milionário alemão chegava a recorrer ao esquema a um ritmo diário, recebendo as menores em casa, no Estoril, ou em hotéis de Lisboa. Os carros de alta cilindrada do alemão eram vistos com frequência à porta dos estabelecimentos de ensino. 

Continue a ler esta notícia