Tempo vai agravar-se nas próximas 48 horas, alerta Proteção Civil - TVI

Tempo vai agravar-se nas próximas 48 horas, alerta Proteção Civil

  • Notícia atualizada às 8:29 de 5 de março
  • 4 mar 2019, 16:19

Chuva por vezes forte e persistente nas regiões norte e centro, passando a aguaceiros, que poderão ser fortes, de granizo e acompanhados de trovoada, desde o início da tarde de terça-feira e o final da manhã de quarta-feira

A Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) alertou hoje para o agravamento das condições meteorológicas nas próximas 48 horas, com períodos de chuva e vento fortes, agitação marítima na costa ocidental e queda de neve acima dos 1.200/1.400 metros.

Em comunicado, a ANPC alerta para períodos de chuva por vezes forte (entre 10 e 20 milímetros numa hora) e persistente (entre 30 e 40 mm em seis horas) nas regiões norte e centro, passando a aguaceiros, que poderão ser fortes, de granizo e acompanhados de trovoada, desde o início da tarde de terça-feira e o final da manhã de quarta-feira.

O vento vai soprar forte do quadrante sul, com rajadas até 80 quilómetros por hora a norte do cabo Mondego, enquanto nas terras altas das regiões norte e centro está previsto que as rajadas atinjam os 100 km/hora, a partir do meio da tarde de terça-feira a o início da manhã de quarta.

Está igualmente prevista queda de neve acima dos 1.200/1.400 metros de altitude, entre o final da tarde de quarta-feira a e o final da manhã de quinta, podendo descer à cota dos 1.000 metros na serra do Gerês.

Na costa ocidental está prevista agitação marítima com ondas de sudoeste entre quatro e quatro metros e meio, entre o fim da tarde de terça-feira e o de quarta-feira, bem como no início da tarde de quinta-feira de noroeste, com ondas entre os quatro e os cinco metros.

Também na Madeira é esperado vento e agitação marítima forte, o que levou a capitania do porto do Funchal a emitir um aviso para que os proprietários ou armadores das embarcações tomem as devidas precauções para que estas permaneçam nos portos de abrigo.

Face a estas condições meteorológicas, os efeitos expectáveis são piso rodoviário escorregadio, e formação de eventuais lençóis de água e gelo, possibilidade de cheias rápidas em meio urbano, possibilidade de inundação por transbordo de linhas de água em zonas historicamente mais vulneráveis, danos em estruturas montadas ou suspensas, dificuldades de drenagem em sistemas urbanos, nomeadamente em períodos de preia-mar.

Existe ainda a probabilidade de queda de ramos de árvores em virtude dos ventos fortes e possíveis acidentes na orla costeira, entre outros.

A ANPC recorda que o eventual impacto destes efeitos pode ser minimizado, sobretudo através da adoção de comportamentos adequados, pelo que, e em particular nas zonas historicamente mais vulneráveis, se recomenda a observação e divulgação das principais medidas de autoproteção para estas situações”, adianta a nota.

Nesse sentido, recomenda garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas, adotar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com a possível acumulação de neve e formação de lençóis de água nas vias, não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas, proceder à colocação das correntes de neve nas viaturas e garantir uma adequada fixação de estruturas soltas, nomeadamente, andaimes, ‘placards’ e outras estruturas suspensas e ter especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas.

A ANPC recomenda igualmente especial cuidado na circulação junto da orla costeira e zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a galgamentos costeiros, não praticar atividades relacionadas com o mar, nomeadamente pesca desportiva, desportos náuticos e passeios à beira-mar, evitando ainda o estacionamento de veículos muito próximos da orla marítima e estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e Forças de Segurança.

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