Maus-tratos a bebé levam a suspender funcionária que trabalhava há 12 anos em creche de Oeiras - TVI

Maus-tratos a bebé levam a suspender funcionária que trabalhava há 12 anos em creche de Oeiras

Pais da criança "apanhados de surpresa, quer pelo acontecimento, quer pela auxiliar em questão", revela diretora da instituição

Uma funcionária da creche do Centro Social e Paroquial de Oeiras foi esta segunda-feira suspensa de funções e constituída arguida após terem sido divulgadas imagens onde a mulher exercia maus-tratos sobre um bebé, com um ano e três meses. 

No vídeo, entretanto retirado de várias páginas nas redes sociais, via-se a mulher a exercer maus-tratos enquanto alimentava a criança.

A informação foi confirmada à TVI24 pela diretora da instituição, Ana Maria Afonso, dando ainda conta que a auxiliar trabalhava naquela creche há 12 anos.

"Tomámos conhecimento deste acontecimento durante o fim de semana. Redigimos um comunicado, que enviámos aos pais. Agimos prontamente e a funcionária foi suspensa", começou por contar Ana Maria Afonso, explicando que durante todo o dia de hoje a PSP esteve no local a acompanhar as diligências.

Questionada sobre a reação dos pais da criança envolvida, a diretora da instituição avançou que "foram apanhados de surpresa, quer pelo acontecimento, quer pela funcionária em questão", uma vez que aquela família já tinha tido outro filho inscrito na mesma creche, ficando "preocupados" com o sucedido.

"Temos tolerância zero para este tipo de comportamento e situações, tendo todo o respeito por todos os nossos utentes, desde as crianças aos idosos", continuou Ana Afonso.

A mulher foi também esta segunda-feira constituída arguida pelos maus-tratos.

Em comunicado, a polícia explica que teve conhecimento no domingo do vídeo a circular nas redes sociais, em que se podia verificar os maus-tratos, pelo que de imediato “foram efetuadas diligências com a creche onde ocorreram os factos, bem como com os progenitores da criança, que, após inquirição, desejaram procedimento criminal contra a suspeita”.

A funcionária ficou sujeita a termo de identidade e residência. “Todo o expediente foi remetido ao Ministério Público de Oeiras para continuação do respetivo inquérito”, lê-se na nota.

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