A PJ deteve dois suspeitos, responsáveis de uma agência de viagens, esta quarta-feira, no âmbito da "Operação Pégaso", no Funchal. Outros três indivíduos foram constituídos arguidos em esquema de megrafraude de subsídios para as ilhas, por suspeitas de envolvimento nas atividades criminosas.
A operação consistiu na realização de diversas buscas domiciliárias e não domiciliárias, no Funchal, na sequência de uma investigação por crimes de burla qualificada, falsificação de documentos, fraude fiscal e branqueamento de capitais.
Nestas buscas, a PJ encontrou provas do envolvimento no esquema fraudulento dos dois detidos, de 46 e 28 anos, entre os quais documentação contabilística, dispositivos e "dados informáticos, bem como numerário".
De acordo com um comunicado da PJ, os responsáveis da uma agência de viagens são suspeitos de, "através da falsificação de documentos e faturação fictícia, terem conseguido receber indevidamente reembolsos de viagens, ao abrigo do subsídio social de mobilidade em vigor na Região Autónoma da Madeira". Desta forma, o esquema lesava o erário público, em valores que ascendem a várias centenas de milhares de euros.
As autoridades acreditam ainda que, no decorrer desta operação, este valor estimado vai aumentar substancialmente.
Os detidos vão ser presentes a primeiro interrogatório judicial para aplicação das medidas de coação tidas por adequadas”, conclui o comunicado.