Crianças com obesidade mórbida podem ser retiradas aos pais - TVI

Crianças com obesidade mórbida podem ser retiradas aos pais

Casos de obesidade infantil têm vindo a aumentar

Se pais contribuírem ou não se opuserem ao problema, ficam sem os filhos. Já aconteceu noutros países e presidente da Comissão de Menores diz que, se necessário, acontece em Portugal

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Pais de crianças obesas que não procurem ou rejeitem ajuda, que se descuidem nas dietas e que não tentem reduzir o peso de filhos quando este põe a vida das crianças em risco, podem ficar sem eles.

Em declarações ao «Público», o presidente da Comissão Nacional de Protecção de Crianças e Jovens em Risco (CNPCJR), Armando Leandro, reconhece mesmo que, numa «situação de perigo, por questões de obesidade», a criança pode ser separada dos pais, se estes contribuírem ou não se opuserem ao problema.

Ao «Público», Armando Leandro explica que o que está em causa são casos em que «o excesso significativo de peso», «já característico de obesidade», possa constituir «uma situação de risco» e de «perigo» para a saúde das crianças.

O juiz defende contudo que, antes de medidas mais drásticas, deve tentar-se que «os pais interiorizem e assumam as suas responsabilidades e adquiram as necessárias competências parentais nesta matéria». Tem que se «apostar decididamente» na prevenção primária e secundária, diz, sublinhando a importância da «intervenção precoce».

O jornal avança que já houve casos no Reino Unido, em Espanha e nos Estados Unidos em que os tribunais retiraram aos pais crianças com obesidade mórbida.
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