Seixal: «acidente com Metro podia ter sido evitado» - TVI

Seixal: «acidente com Metro podia ter sido evitado»

Metro Sul do Tejo já circula (João Relvas/LUSA)

Câmara denuncia total descoordenação entre entidades responsáveis pela segurança

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O acidente de quarta-feira com o Metro Sul do Tejo (MST), que provocou um morto e um ferido, «podia ter sido evitado se as entidades envolvidas tivessem assumido as suas responsabilidades», refere o vereador para a área das acessibilidades da Câmara do Seixal, Joaquim Santos.

«Existe uma total descoordenação entre a Metro Transportes do Sul, gestora do MST, a Transportes Sul do Tejo (TST), a Estradas de Portugal (EP) e o Instituto da Mobilidade e dos Transportes Terrestres (IMTT)», denuncia o responsável autárquico, citado pela Lusa.

«Ninguém se considera responsável pela falta de segurança nas duas paragens de transportes públicos», lamenta, sublinhando que «a autarquia se sente indignada com a falta de reacção aos alertas que tem vindo, há anos, a fazer».

Segundo o vereador «quando se construiu o metro as paragens e as passadeiras da avenida foram eliminadas».

Além disso, «existe o problema de uma pessoa que vai de autocarro e pretende sair na Avenida ter que fazê-lo numa altura em que o metro não passe ou é atropelada, porque tem pouco mais de 50 centímetros de espaço no passeio».

Joaquim Santos garante que «estes problemas foram denunciados em diversas reuniões e foram apresentados projectos no sentido de resolvê-los».

Por seu lado, a Metro Transportes do Sul e a EP afirmam, ouvidas pela Lusa, desconhecer os esforços da autarquia.

Já a TST esclarece que «na qualidade de operador de transporte, não dispõe de quaisquer competências ao nível das infra-estruturas rodoviárias».

Recorde-se que um casal de idosos foi quarta-feira colhido por uma carruagem do Metro Sul do Tejo que circulava no sentido Almada/Corroios. O homem faleceu e a mulher, de 75 anos, encontra-se ainda internada do Hospital Garcia de Orta, em Almada.
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