Marroquinos que destruíram equipamentos no aeroporto do Porto ficam em prisão preventiva - TVI

Marroquinos que destruíram equipamentos no aeroporto do Porto ficam em prisão preventiva

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  • 15 ago 2020, 17:43
ANA Aeroportos

Cidadãos provocaram danos materiais em portas, vidros, tubagens e equipamentos"

Os 11 marroquinos que na quinta-feira destruíram equipamentos no centro de acolhimento temporário no aeroporto do Porto vão ficar em prisão preventiva, disse à Lusa fonte do Serviço de estrangeiros e Fronteiras (SEF).

Segundo a fonte, a prisão preventiva foi a medida de coação decidida este sábado para todos os 11 homens, que estão indiciados pelos crimes de motim, sequestro, dano qualificado e ameaça e coação a funcionário.

A mesma fonte indicou ainda que os 11 homens vão para o Estabelecimento Prisional de Custóias.

De acordo com o SEF, estes cidadãos provocaram na quinta-feira “danos materiais em portas, vidros, tubagens e equipamentos” que obrigaram ao encerramento temporário do centro, no aeroporto do Porto.

Os 11 cidadãos pertenciam ao grupo de 22 migrantes, oriundos do Norte de África, que seguiam numa embarcação intercetada pela Polícia Marítima, no passado dia 15 de junho, quando os tripulantes se preparavam para desembarcar na Praia de Vale do Lobo, no Algarve.

O SEF explicou à Lusa que 11 cidadãos reagiram “de forma violenta” quando foram notificados, na quinta-feira, da decisão do Tribunal de Loulé que determinou a manutenção nos centros de instalação temporária, por mais 30 dias, de todos os elementos do grupo que desembarcou no Algarve.

A decisão do Tribunal de Loulé foi tomada “enquanto se aguarda autorização das autoridades marroquinas para execução do seu afastamento do território nacional, atentos os constrangimentos vigentes face ao contexto da pandemia de covid-19”, explica o SEF.

Os cidadãos em causa foram, em devido tempo, notificados da decisão proferida sobre os pedidos de proteção internacional que formularam, os quais foram considerados infundados, pelo que atualmente subsiste o processo de afastamento coercivo”, acrescentou o SEF.

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