Migrações: Portugal recebe 25 refugiados menores até ao final do mês de junho - TVI

Migrações: Portugal recebe 25 refugiados menores até ao final do mês de junho

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  • publicado por Rafaela Laja
  • 16 jun 2020, 17:41
Futuro adiado

Grécia pediu aos parceiros europeus que recebessem 1.600 refugiados menores não acompanhados que vivem atualmente no país. Eduardo Cabrita destacou que Portugal é “dos poucos países que está nesse programa”

Portugal vai receber até ao final do mês de junho os primeiros 25 menores não-acompanhados atualmente em campos de refugiados na Grécia, anunciou esta terça-feira o ministro da Administração Interna.

“remos já este mês receber os primeiros 25 menores não acompanhados a partir de campos refugiados na Grécia. Assumimos o compromisso de receber entre 250 a 500, iremos até ao final de junho receber os primeiros 25 desse programa”, disse Eduardo Cabrita aos deputados da Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias.

O ministro destacou que Portugal é “dos poucos países que está nesse programa”.

Face à pressão migratória e à sobrelotação dos vários campos de acolhimento existentes em território grego, o Governo da Grécia pediu aos parceiros europeus que recebessem 1.600 dos cerca de 5.200 refugiados menores não acompanhados que vivem atualmente naquele país.

Uma dezena de Estados-membros responderam positivamente ao apelo, designadamente Portugal, Bélgica, Bulgária, Croácia, Finlândia, França, Irlanda, Lituânia, Alemanha e Luxemburgo.

No parlamento, o ministro da Administração Interna avançou também que o centro de instalação temporária do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) no aeroporto de Lisboa vai reabrir a 01 de julho, altura em que são retomados os voos de países terceiros.

Segundo o governante, este centro vai passar a acolher apenas os cidadãos estrangeiros “inadmissíveis” em Portugal, deixando de alojar requentes de asilo.

Eduardo Cabrita frisou que se aproveitou um aeroporto “com pouco movimento” para fazer "obras estruturais" no centro de instalação temporária do SEF no aeroporto de Lisboa.

Este centro foi encerrado após ter ocorrido em abril neste local um alegado homicídio a um cidadão ucraniano, considerando a PJ que os três inspetores do SEF são “os presumíveis responsáveis da morte”.

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