“Eu diria que nós estamos em condição de acolher uma boa parte, não queria quantificar em números, dessas famílias que os governos e a União Europeia entendam enviar para Portugal”, disse aos jornalistas o presidente da União das Misericórdias Portuguesas (UMP), Manuel de Lemos, à margem da cerimónia da condecoração da Confederação Internacional das Misericórdias ao primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho.
Em curso, está o levantamento da disponibilidade de cada instituição, mas o presidente da UMP sublinhou que as misericórdias vão “contribuir decisivamente para acolher” os refugiados que vão chegar a Portugal. Na próxima semana, a instituição já terá números definitos sobre o acolhimento por parte das misericórdias.
Segundo a ministra da Administração Interna, Anabela Rodrigues, os primeiros refugiados podem começar a ser acolhidos em Portugal em outubro.“A questão financeira, devo dizer que não foi objeto da minha preocupação. Pusemos as pessoas à frente do dinheiro. Veremos como isso se faz, o dinheiro sempre se arranja”
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