"Sou muito desfavorável à prisão preventiva. A prisão preventiva deve ser a exceção das exceções. [...] Não vejo como é que, com as novas tecnologias, alguém possa em Évora perturbar menos ou perturbar mais do que em sua casa a evolução do inquérito."
O antigo Bastonário da Ordem dos Advogados disse ainda que a alteração da medida de coação era "esperada", pois há três meses o Ministério Público tinha proposto uma solução semelhante com pulseira eletrónica. Miguel Júdice disse que esta foi uma "atitude inteligente da investigação" para depois acrescentar que "o problema é saber se devia ter estado tanto tempo" em prisão preventiva.
"Acho uma atitude inteligente da parte da investigação. O problema é saber se devia ter estado tanto tempo [em prisão preventiva]."
Sobre a influência que o caso judicial terá na campanha dos socialistas, não tem dúvidas: "o Governo ganha com isto".
"O simples facto de ele estar noutro estatuto já o fez intervir e em teoria isto é mau para o PS e bom para a coligação."