GNR tem 36 novas viaturas - TVI

GNR tem 36 novas viaturas

Miguel Macedo diz que esta é a «primeira etapa» para dotar as duas forças de segurança de «condições operacionais»

Relacionados
O ministro da Administração Interna entregou esta terça-feira à Guarda Nacional Republicana (GNR) 36 novas viaturas. Miguel Macedo considera que esta é a «primeira etapa» de outras a realizar este ano para dotar as duas forças de segurança de «condições operacionais».

O ministro falava na cerimónia de entrega daquelas viaturas destinadas à fiscalização, ordenamento e disciplina do trânsito, realizada esta terça-feira nas instalações da Unidade de Segurança e Honras de Estado, à Ajuda, em Lisboa.

No final de um pequeno discurso em que referiu a importância de dotar as forças de segurança com meios adequados às funções que desempenha ao nível da segurança rodoviária, Miguel Macedo disse que esta iniciativa faz parte de um investimento a realizar este ano pelo Governo com as duas forças de segurança, num montante de «11/12 milhões de euros», escreve a Lusa.

As viaturas entregues destinam-se aos seguintes comandos territoriais: Braga (três), Bragança (três), Vila Real (dois), Viana do Castelo (uma), Porto (cinco), Aveiro (oito), Viseu (quatro), Beja (três), Santarém (três), Évora (uma) e Faro (três).

Em declarações aos jornalistas, recordou que estão em curso procedimentos que «são verdadeiramente morosos», nomeadamente a compra de mais viaturas.

Ao referir que, ao longo das últimas décadas, Portugal tem feito investimentos «intermitentes» nas forças de segurança que sem um «planeamento adequado» tem provocado a «degradação de algumas capacidades operacionais»" daquelas forças, lembrou que Portugal continua a ser um país seguro «com as mais baixas taxas de criminalidade da Europa», o que constitui uma «vantagem estratégica para o país».

Lembrou ainda que ao longo dos últimos dez anos Portugal tem tido um percurso «muito positivo» ao nível da sinistralidade rodoviária ¿ menos acidentes, menos vítimas mortais, menos vítimas graves e menos feridos ligeiros, sublinhando, porém, tratar-se de «um trabalho de todas as horas e de todos os dias».

Miguel Macedo acrescentou que a fiscalização em Portugal muitas vezes é mal interpretada.

«Confunde-se muitas vezes fiscalização com caça à multa»¿, disse, argumentando que atualmente se fazem muitas ações de fiscalização do domínio público e com conhecimento antecipado dos cidadãos.

«É uma determinação do poder político que o país através da fiscalização, diria melhor, também através da fiscalização, possa progredir», concluiu.

A ação desta terça-feira contou com a participação do comandante geral da GNR, tenente-general Luís Newton Parreira, e do secretário de Estado adjunto do ministro da Administração Interna, Juvenal da Silva Peneda.
Continue a ler esta notícia

Relacionados