Militar morre no quartel após ter sido atingido por um tiro - TVI

Militar morre no quartel após ter sido atingido por um tiro

  • Ana Valente
  • LCM/AR com Lusa - atualizada sábado às 14:45
  • 21 set 2018, 23:55

Exército lamenta a morte, adiantando que a situação está a ser investigada

O militar de 23 anos que morreu, na sexta-feira, no Regimento dos Comandos, no quartel da Carregueira, em Sintra, devido a um ferimento causado pelo disparo de uma arma de fogo, é natural da Madeira, confirmou a TVI. A caminho do arquipélago está uma equipa de psicólogos do Exército para prestar apoio à família do militar.

A porta-voz do Exército disse à TVI que o óbito foi confirmado sexta-feira às 19:42, "várias horas depois" de um colega ter ouvido o disparo na zona dos paióis e que alertou os superiores para o incidente. O jovem militar, que "estava já de descanso de fim de semana", estava sozinho e foi encontrado no chão, perto da arma, uma G3. 

O Exército a referiu que foram acionados “os procedimentos de emergência médica e as autoridades competentes para averiguar o ocorrido”. A TVI testemunhou que só às 23:00 o corpo foi retirado do quartel numa carrinha da PSP e foi conduzido ao Instituto de Medicina Legal para ser autopsiado.

Em comunicado, o Exército lamentou a morte, adiantando que está a acompanhar a situação.

Polícia Judiciária Militar está a investigar

A Polícia Judiciária Militar (PMJ) está a investigar a morte do militar, informou o Exército.

Na sexta-feira ao final da tarde, a Polícia Judiciária Militar foi contactada pelo Regimento de Comandos do quartel da Carregueira, em Sintra, que reportou o incidente que envolvia um militar e uma arma de fogo.

Por se tratar de uma ocorrência em área militar, cabe à PJM tomar conta da ocorrência assim como levar a cabo as investigações necessárias para perceber o que aconteceu.

A PJ já informou o Ministério Público do DIAP de Sintra e, neste momento, "a investigação ainda está a decorrer, não tendo ainda sido apuradas as causas da morte", contou à Lusa o capitão João Bengalinha.

A PJM voltou a lembrar que, na sexta-feira, a PSP também esteve no local tendo procedido à remoção do corpo, que foi enviado para o Instituto de Medicina Legal a fim de se realizar a autópsia médico-legal.

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