O Ministério Público instaurou este ano 50 inquéritos por propagação de doenças, avança o Jornal de Notícias.
De acordo com o jornal, a Procuradoria-Geral da República afirma não poder assegurar que todos os inquéritos estejam relacionados com a pandemia. Contudo, o crime de propagação de doença é raro em tempos normais.
A PGR assume não saber que factos justificaram a abertura destes inquéritos, mas em causa estarão atos de pessoas que sabiam estar infetadas pelo coronavírus e colocaram outras em risco.
Segundo o mesmo jornal, mais de 500 pessoas foram detidas por violar as regras aplicadas devido à pandemia de covid-19 entre março e agosto.
Das detenções de PSP e GNR, 80% aconteceram enquanto vigorava o estado de emergência e mais de 60% dizem respeito a pessoas que estavam fora de casa e que desrespeitaram o confinamento.
Também houve detenções por resistência às autoridades, incumprimento das normas de funcionamento de restaurantes e estabelecimentos similares e consumo de álcool na rua.