O Ministério Público (MP) acusou um padrasto de abusos sexuais contra uma enteada, que viria a engravidar do arguido, crimes cometidos entre 2012 e 2020, nas casas de residência da família, situadas no Grande Porto.
Segundo uma nota publicada na página da Internet da Procuradoria-Geral Distrital Porto (PGDP), o “Ministério Público considerou indiciado que a vítima, uma menina nascida em 2002, vivia com a sua mãe e o arguido, companheiro desta, desde os 5 anos”, primeiro em Valongo e depois em Gondomar, distrito do Porto.
E que o arguido, de 2012 a 2020, nas casas de residência da família e também numa que reconstruía, sita em Rio Tinto [Gondomar, distrito do Porto], manteve trato sexual com esta filha da sua companheira, aproveitando-se dos momentos que passava a sós com ela, chegando a dar causa à sua gravidez”, refere a PGDP, num resumo da acusação do Ministério Público, no Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP), da Procuradoria da República do Porto, Gondomar, 1.ª secção.
A acusação foi deduzida em 4 de setembro deste ano, estando o arguido acusado de um crime de abuso sexual de crianças agravado, de um crime de abuso sexual de menores dependentes e de um crime de ofensa à integridade física simples.
O homem está ainda acusado de, em maio deste ano, “no decurso de uma discussão, ter desferido várias bofetadas na vítima”.