MP investiga queixa de violência nos Pupilos do Exército - TVI

MP investiga queixa de violência nos Pupilos do Exército

Procuradoria-Geral da República confirma que recebeu uma queixa no dia 19 de novembro. Caso foi agora entregue ao Departamento de Investigação e Ação Penal e depois enviado à Polícia Judiciária. Uma das vítimas esteve no Instituto de Medicina Legal para a realização de perícias forenses e agora esperam-se os resultados

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O Ministério Público (MP) abriu um inquérito para investigar uma queixa de violência nos Pupilos do Exército.

Três alunos dos Pupilos do Exército agredidos
 
A investigação está relacionada com uma suposta agressão a um aluno há cerca de duas semanas. A Procuradoria-Geral da República confirma ao Diário de Notícias que recebeu uma queixa, no dia 19 de novembro, escreve a «TSF».

Este caso foi entregue ao Departamento de Investigação e Ação Penal e depois enviado à Polícia Judiciária Militar.

Ontem à tarde, uma das vítimas esteve no Instituto de Medicina Legal para a realização de perícias forenses e agora esperam-se os resultados clínicos.

Na sexta-feira, numa resposta enviada à agência Lusa, o porta-voz do Estado-Maior do Exército, major Góis Pires, confirma que três alunos do 6º ano do Instituto dos Pupilos do Exército foram agredidos fisicamente, na quinta-feira, por outros alunos do mesmo estabelecimento, tendo um deles sido assistido no Hospital D. Estefânia, em Lisboa. 

Segundo o Exército, os encarregados de educação dos alunos agredidos foram informados de imediato assim que a situação foi detetada. 

O major Góis Pires adianta que foi aberto um processo para averiguar as circunstâncias em que ocorreram as agressões entre os alunos e apurar responsabilidade. 

«O Instituto não oculta perante as instâncias devidas as ocorrências de alegados ou efetivos atos de agressão entre alunos, sendo aberto, sempre que as mesmas ocorram, o respetivo processo de averiguações. Apurando-se a prática de infração, nos termos previstos no respetivo regulamento, procede-se à punição dos infratores», refere o Exército, sublinhando que as punições podem ir desde «a repreensão simples até à transferência de escola, passando por dias de suspensão».

O Estado-Maior do Exército diz ainda que no Instituto dos Pupilos do Exército, frequentado por cerca de 300 alunos, «existem esporadicamente atos de agressão entre alunos, como é suscetível de ocorrer noutros estabelecimentos de ensino cuja população escolar se enquadra na mesma franja de idades».
 
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