Família da criança que morreu nas urgências do Funchal promete ir "até às últimas consequências" - TVI

Família da criança que morreu nas urgências do Funchal promete ir "até às últimas consequências"

A criança tinha sido vista por um médico no sábado, que a medicou e lhe deu alta. No domingo, foi encaminhada para as urgências e acabou por morrer na sala de triagem

A família da criança de oito anos que morreu este domingo na sala de triagem do Hospital Dr. Nélio Mendonça, no Funchal, prometeu ir “até às últimas consequências” no apuramento de responsabilidades.

A família acredita que não foi dada a devida atenção aos sintomas da menina. A autópsia deverá ser realizada ainda esta terça-feira.

A minha filha só vai falar depois da autópsia”, afirmou Maria Gorete, avó da criança. “Os médicos deviam ter-lhe dado mais atenção. Que eu saiba só lhe deram “Brufen e Ben-u-ron”.

No sábado, a criança apresentava febre alta, perdas de consciência e problemas respiratórios, tendo sido vista por um clínico que a medicou e lhe deu alta hospitalar. Acabaria por morrer no dia seguinte, na sala de triagem do Hospital Dr. Nélio Mendonça, para onde tinha sido encaminhado. 

O pediatra Manuel Pedro, responsável pela urgência pediátrica do Hospital Dr. Nélio Mendonça, informou que o hospital abriu um processo interno para tentar compreender as circunstâncias que levaram à morte da criança.

Segundo o médico, quando a menina chegou às urgências, no sábado, apresentava um "quadro clínico compatível com o de uma infeção respiratória superior".

 “Neste momento, não sabemos por que é que ela faleceu. Os dados de que dispomos continuam a apontar para o diagnóstico inicial, para um quadro viral, mas faltam dados", explicou o pediatra. 

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