Boliqueime: homem desaparecido encontrado sem vida - TVI

Boliqueime: homem desaparecido encontrado sem vida

Buscas tinham sido retomadas esta segunda-feira de manhã. Corpo estava perto da viatura. Ministro da Administração Interna esteve com a família enlutada

O homem que desapareceu em  Boliqueime, na tarde de domingo, foi encontrado sem vida, esta segunda-feira, confirmou fonte do CDOS de Faro à TVI. 

O ministro da Administração Interna, Calvão da Silva, prestou as condolências presencialmente à família, dizendo que o idoso de 80 anos, "de apelido Viana, entregou-se a Deus, que com certeza lhe reserva um lugar adequado". Sobre os danos da enxurrada, disse que os alertas de prevenção funcionaram


As buscas foram retomadas esta segunda-feira, pelas 08:55, em Areias de Boliqueime, freguesia do concelho de Loulé, no Algarve. Menos de uma hora depois, soou o alerta de que o cadáver tinha sido encontrado. O aviso foi dado por volta das 9:45, pelo Grupo de Intervenção de Proteção e Socorro (GIPS), da GNR. "Esta manhã foram retomadas as buscas para encontrar o homem desaparecido e foi um binómio homem-cão que chegou até ao cadáver, não tendo sido acionados os mergulhadores que estavam no local prontos para intervir", adiantou fonte da GNR à Lusa. 

O corpo estava a "100 ou 200 metros" da viatura, adiantou a Proteção Civil.

Na tarde de domingo, a GNR encontrou uma viatura submersa e sem ninguém, mas o paradeiro daquele que seria o único ocupante, "um homem idoso que não voltou após ter saído de casa para fazer compras, encontrando-se incontactável", era desconhecido.

A viatura foi encontrada com um dos vidros partido, "desconhecendo-se" as razões para tal: "se por força das águas ou de uma tentativa do ocupante de abandonar a mesma", acrescentaram as autoridades.

A região do Algarve foi fustigada domingo por chuvas intensas que provocaram inundações em vários concelhos, nomeadamente, em Loulé, Albufeira, Portimão, Olhão e Silves.

Um dos casos mais problemáticos deu-se em Albufeira, onde a Proteção Civil teve que  retirar pessoas de habitações e estabelecimentos comerciais inundados. A Câmara avalia, agora, a possibilidade de decretar o estado de calamidade.
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