«Estripador de Lisboa» sai por momentos da prisão - TVI

«Estripador de Lisboa» sai por momentos da prisão

Estripador

Alegado «estripador de Lisboa» foi ouvido no MP num processo contra jornalistas

Relacionados
O homem acusado de ter matado uma jovem em Aveiro, em 2000, foi esta quinta-feira ouvido pelo Ministério Público, na sequência de uma queixa-crime que tinha apresentado contra duas jornalistas e desconhecidos, por gravação e divulgação de imagens não consentidas, noticia a Lusa.

Em causa estão as imagens das conversas que o arguido manteve com as jornalistas Felícia Cabrita e Maria Lopes, onde assumiu ser o «estripador de Lisboa», que foram divulgadas em vários órgãos de comunicação social.

José Guedes, que se encontra detido preventivamente desde novembro de 2011, chegou ao Departamento de Investigação e Ação Penal de Aveiro, cerca das 14:15, numa carrinha celular, e saiu pouco antes das 16:00.

«O senhor Guedes esteve a prestar alguns esclarecimentos», disse à Lusa a advogada Poliana Ribeiro, que defende o alegado homicida, acrescentando que o seu cliente «não deu autorização nem para a gravação nem para a divulgação» das referidas imagens.

A prática de um crime de gravações ilícitas é punida com pena de prisão até um ano ou com pena de multa até 240 dias.

José Guedes deverá ser julgado em novembro, por um tribunal de júri, pelo homicídio de uma jovem que foi encontrada morta, em janeiro de 2000, numa casa em construção, em Cacia, em Aveiro.

A vítima foi estrangulada e jazia no solo numa posição de crucificada, um pormenor revelado no livro «Os Mistérios do Estripador de Lisboa», da autoria do jornalista Joaquim Gomes, que acaba de ser publicado.

O livro contém o diário do arguido no qual este relata os três assassínios de prostitutas em Lisboa e ainda o de outra prostituta na Alemanha, todos na década de 1990, que entretanto foram prescrevendo.
Continue a ler esta notícia

Relacionados