Prisão preventiva e domiciliária para suspeitos de roubo a carrinhas de valores - TVI

Prisão preventiva e domiciliária para suspeitos de roubo a carrinhas de valores

  • LCM com Lusa
  • 11 jul 2018, 18:29
Preso

Apenas um ficou em prisão preventiva, quatro em prisão domiciliária com vigilância eletrónica

Um dos oito detidos por suspeitas de roubo a carrinhas de valores e carros e por assaltos a ATM ficou em prisão preventiva enquanto que outros quatro ficaram em prisão domiciliária com vigilância eletrónica, disse à Lusa fonte policial.

Um sexto detido ficou obrigado a apresentações diárias junto polícia na área de residência e os restantes detidos tiveram como medida de coação apresentações semanais também na polícia na área de residência, disse à Lusa fonte da Polícia Judiciária.

Em conferência de imprensa, o diretor da Unidade Territorial do Norte da Polícia Judiciária, Batista Romão, declarou na terça-feira que a detenção dos oito homens no âmbito de uma investigação policial para desarticular uma associação criminosa, que estava operacional desde 2016, e que se dedicava aos crimes de roubo de carrinhas de valores e carros de “gama elevada”, são também suspeitos dos assaltos a ATM (caixas multibanco) na região Norte.

O ‘modus operandis’ era executar os assaltos com armas de fogo na altura em que se procediam aos carregamentos aos ATM e de forma rápida.

Os assaltos às caixas multibanco ocorreram “em vários pontos do Norte do país" e, segundo Batista Romão, permitiram tirar “algumas centenas de milhares de euros” de proveitos.

Os crimes de roubo a carrinhas de valores e de carros com recursos a armas de fogo na região Norte permitiu aos elementos da associação criminosa arrecadar, por seu turno, mais “de meio milhão de euros”.

Os crimes de que são suspeitos os oito detidos decorreram “entre fevereiro de 2016 e maio de 2017” e só pararam com a detenção de um outro grupo que andava a fazer este tipo de atividades, acrescentou aquele responsável, referindo que hoje foi o “culminar” da primeira fase das investigações.

Segundo Batista Romão, a maioria dos detidos não são cadastrados, têm idades entre os 30 e os 50 anos, e muitos deles com outras atividades profissionais.

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