12 anos de prisão para homicida do filho de ex-jogador do Benfica - TVI

12 anos de prisão para homicida do filho de ex-jogador do Benfica

Nelinho no Benfica

Tribunal Criminal de Lisboa confirma pena, depois de repetir julgamento

O Tribunal Criminal de Lisboa confirmou, nesta terça-feira, na íntegra, o acórdão relativo ao homicídio a tiro de Nélio Marques, filho do antigo jogador internacional do Benfica Nelinho, após repetição de julgamento.

O coletivo de juízes confirmou assim os 12 anos de cadeia, pena que tinha sido aplicada antes da repetição do julgamento, ordenada pelo Tribunal da Relação de Lisboa.

Condenou ainda o arguido ao pagamento de 251.400 euros, acrescidos de juros de mora, deduzidos de 40 mil euros que o arguido já tinha depositado na conta dos pais da vítima.

Nélio Marques foi assassinado com três tiros à queima-roupa, numa estação de serviço em Benfica, tendo sido provado que foram disparados por Gonçalo Cardoso, depois de uma manobra perigosa em que se envolveram as viaturas da vítima e do agressor.

O Ministério Público e José António Barreiros, advogado da família da vítima, pediram, nas alegações finais, a confirmação da sentença inicial.

O julgamento ficou marcado pela inquirição de peritos, com a acusação a alegar que Nélio Marques morreu após vários tiros disparados pelo arguido e João Nabais, advogado de Gonçalo Cardoso, a entender que Nélio Marques morreu num incidente operatório.

Em causa estava também um pedido de indemnização cível de mais de 570 mil euros.

O caso ocorreu a 28 de março de 2005, após uma desavença de trânsito iniciada em Sete Rios, Lisboa, entre o agressor e a vítima. O autor dos disparos alegou que, primeiro, foi agredido pela vítima, que o derrubou, tendo agarrado na arma que caíra e disparado sem pensar.

À data dos factos, Gonçalo era vendedor de ouro e adquirira a arma, devidamente legalizada, para se proteger dos roubos.
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