EUA: Clinton luta pela sobrevivência - TVI

EUA: Clinton luta pela sobrevivência

  • Portugal Diário
  • José Pestana, da Agência Lusa
  • 26 fev 2008, 22:06
Hillary Clinton [EPA/Lusa]

Se não vencer a 4 de Março, Hillary estará a lutar pela sobrevivência política

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Quando os eleitores norte-americanos do Partido Democrático forem às urnas em quatro eleições primárias na próxima terça-feira (04 de Março), Hillary Clinton estará a lutar pela sua sobrevivência política, informa a Lusa.

Com efeito, análises dos resultados das primárias realizadas até agora indicam que caso Clinton não vença convincentemente nesse dia no Texas (228 delegados em disputa) e Ohio (161 delegados), as possibilidades de ir à convenção do partido, em Agosto, com a maioria dos delegados serão praticamente nulas. Na mesma data, realizam-se também eleições em Rhode Island (32 delegados) e Vermont (23)).

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A campanha de Clinton aposta em vitórias no Texas e Ohio e, a 22 de Abril, na Pensilvânia (188 delegados em jogo) para manter a sua viabilidade como aquela com mais delegados a seu favor quando se iniciar a convenção democrata em Denver.

Contudo, analistas do complicado processo eleitoral do Partido Democrático indicam que as possibilidades de Clinton ultrapassar Barack Obama no número de delegados são agora mínimas.

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Análises publicadas em diversos jornais norte-americanos indicam que, para poder ultrapassar Obama, Clinton terá que vencer com 57 a 60 por cento dos votos nesses estados, o que parece impossível. No Texas, por exemplo, as últimas sondagens indicam os dois candidatos praticamente empatados.

Obama venceu até agora 24 estados contra 13 de Hillary Clinton, tendo vencido as últimas 10 primárias. Segundo a agência de notícias Associated Press, Obama tem agora 1351 delegados contra 1262 de Clinton. Para garantir a nomeação, um candidato precisa de 2025 delegados.

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Analistas consideram agora que é praticamente impossível a qualquer dos dois candidatos garantir esse número de delegados, pelo que a convenção de Agosto poderá ser cenário não da festa habitual de confirmação do candidato, mas sim de uma intensa guerra de bastidores que poderá ter consequências nefastas para o Partido Democrático.
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