Fuga de gás obriga a evacuar centro social - TVI

Fuga de gás obriga a evacuar centro social

(Foto Cláudia Lima da Costa)

Obras no Centro Social e Paroquial de Argoncilhe provocaram fuga de gás que obrigou à evacuação do edifício, que integra também um jardim-de-infância e o centro de saúde

Relacionados
Obras no Centro Social e Paroquial de Argoncilhe, no concelho da Feira, provocaram esta segunda-feira uma fuga de gás que obrigou à evacuação do edifício, que integra também um jardim-de-infância e o centro de saúde da freguesia, escreve a Lusa.

O alerta foi dado aos Bombeiros Voluntários de Lourosa às 11h10 e a situação ficou resolvida por volta das 12h30.

Os utilizadores dos edifícios regressaram aos locais a partir das 14h00.

Rogério Henriques, um dos dirigentes do Centro Social e admitiu à Lusa: «Claro que apanhámos um susto, mas a situação resolveu-se rápido e acho que, se tivéssemos preparado um simulacro de um coisa destas, se calhar não teria corrido tudo tão bem».

A fuga foi provocada por uma retroescavadora contratada pelo Centro Social para ligar a rede de saneamento à conduta principal do edifício. O operador da máquina desconhecia que no local existia uma conduta de gás e acabou por provocar um rombo na respectiva canalização.

Fonte da Lusitânia Gás rejeita qualquer culpa «num problema que foi inadvertidamente provocado por obras da responsabilidade de terceiros» e garante que a empresa do grupo Galp «actuou de imediato, cortando o abastecimento de gás e reparando a conduta».

Rogério Henriques referiu que os técnicos da companhia de gás «foram para Canedo antes de perceberem que o problema era em Argoncilhe», mas, ainda assim, considera que «a empresa esteve bem e tratou logo do problema».

A parte mais complicada foi, segundo o dirigente do Centro Social, «arranjar refeições para as 180 crianças a que a instituição fornece o almoço ¿ 80 no próprio centro e 100 em outras escolas da freguesia».

A solução passou por «deitar para o lixo toda a comida que já estava pronta, não fosse ela estar contaminada» e depois improvisar sandes e fruta para todas as crianças.

«Fizemos o que podíamos e, felizmente, acho que os miúdos nem se aperceberam da gravidade do que aconteceu», explicou Rogério Henriques.

A fuga de gás foi controlada por oito bombeiros da corporação de Lourosa, que, com recurso a três viaturas, coordenaram a evacuação da zona circundante e procederam depois à protecção do local onde a conduta rebentou. Para o efeito, ergueram uma cortina de água destinada a evitar «eventuais explosões motivadas por alguma fonte de ignição circunstancial».

Fonte da corporação assegura que «a situação estava totalmente controlada à hora do almoço» e que «as pessoas podem regressar ao local com toda a segurança».
Continue a ler esta notícia

Relacionados