Cancro: mulheres são quem mais procura Linha de Apoio - TVI

Cancro: mulheres são quem mais procura Linha de Apoio

Cancro da mama (foto de arquivo)

Serviço de ajuda recebe 220 telefonemas por mês

A Linha de Apoio à Pessoa com Cancro recebe uma média de 220 telefonemas por mês. As mulheres são quem mais procura ajuda e o cancro da mama é o que suscita maiores dúvidas, segundo a Liga Contra o Cancro.

Desde que foi criada, em Setembro de 2007, a Linha já recebeu 7135 chamadas, a maioria proveniente de Lisboa (43 por cento) e do Porto (18 por cento), adiantam dados avançados à agência Lusa referentes a 31 de Maio.

«São cada vez mais os doentes que procuram a Linha Cancro como forma de apoio à informação e de apoio emocional profissional», afirma o presidente da Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC), Carlos Oliveira.

A equipa «especializada procura encaminhar a pessoa com doença oncológica e, sobretudo, tranquilizá-la e motivá-la para uma maior qualidade de vida», assegura Carlos Oliveira.

A grande maioria dos interlocutores do número 808 255 255 da Liga Portuguesa Contra o Cancro são mulheres: 73 por cento.

Trinta e cinco por cento das pessoas que recorrem a este serviço procura informação sobre a doença, 20 por cento quer saber mais sobre os direitos gerais das pessoas com cancro, 17 por cento sobre os direitos legais e 11 por cento procura apoio emocional.

Os doentes são os principais utilizadores deste serviço (60 por cento) e os familiares ou amigos constituem os restantes 40 por cento.

A população conhece os serviços da Linha Cancro através dos centros hospitalares (41 por cento) e da Internet (23 por cento).

Quem não queira telefonar, pode pedir ajuda através de correio electrónico (linhacancro@ligacontracancro.pt ), um serviço criado pela Linha de Apoio à Pessoa com Cancro há um ano.

A Linha Cancro tem como principais objectivos educar, informar, esclarecer, orientar, sensibilizar e acompanhar a pessoa com doença oncológica.

O apoio prestado centra-se em quatro áreas de intervenção: apoio social, emocional, esclarecimentos sobre a legislação e os direitos da pessoa com doença oncológica, além de informações sobre a doença e o seu respectivo tratamento.

Em Portugal, o cancro mata anualmente 23 mil pessoas, é a primeira causa de morte até aos 75 anos e, em termos globais, a segunda causa de morte, a seguir às doenças do aparelho circulatório.
Continue a ler esta notícia