"Vamos repor integralmente tudo o que foi cortado no SNS" - TVI

"Vamos repor integralmente tudo o que foi cortado no SNS"

Debate quinzenal

Promessa do primeiro-ministro no último debate quinzenal antes da apresentação do Orçamento do Estado para 2019, sem contudo adiantar como é que o dinheiro vai ser distribuído e assegurando que não há "garrote Mário Centeno", respondendo a críticas do CDS-PP

Os detalhes serão conhecidos na segunda-feira, quando o Orçamento do Estado para 2019 for apresentado, mas António Costa promete "repor integralmente tudo o que foi cortado no Serviço Nacional de Saúde", na anterior legislatura de PSD/CDS-PP. 

"Já repusemos até hoje 700 milhões de euros e vamos continuar a completar até 1% do PIB" a reposição dos cortes no financiamento do SNS, disse o primeiro-ministro, em resposta à líder do CDS-PP, Assunção Cristas, no debate quinzenal desta quarta-feira, o último antes de o OE2019 ser conhecido. A centrista disse ainda 

Vai pôr o dinheiro para pagar as horas extra aos profissionais de saúde e para pagar aos fornecedores. E já agora lembrar-lhe que estamos com a pior baixa percentual de despesa na saúde de que há memória".

O Governo tem assistido a protestos no setor da sáude, nos últimos meses. De recordar, por exemplo, que hoje os enfermeiros iniciaram o primeiro de seis dias de greve para exigir ao Governo que apresente uma nova proposta negocial da carreira de enfermagem que vá ao encontro das expectativas dos profissionais e dos compromissos assumidos pela tutela.

Respondendo a Assunção Cristas, o primeiro-ministro chutou para a próxima semana os detalhes de como o dinheiro vai ser distribuído, tendo em conta que o Orçamento incorporará essas contas. 

Deixou apenas a promessa de "continuar a reforçar dotação do Orçamento da Saúde, vamos eliminar o brutal corte de investimento na saúde que foi feito na anterior legislatura". Cristas defendeu que, na área da saúde, "o maior corte" foi deste Governo e não do anterior.

Assunção Cristas tinha criticado antes que o setor tem sido "asfixiado" pelo  "garrote Mário Centeno".

Não há nenhum garrote Mário Centeno, desde logo porque, como sabe, a área da saúde não está sujeita a cativações e tem enorme liberdade de gestão do orçamento”, ripostou o primeiro-ministro.

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