Afinal, o Martim, a criança de dois anos, que esteve desparecida durante 25 horas em Ourém, perdeu-se. É esta a tese da Polícia Judiciária (PJ), que afasta a hipótese de rapto.
De acordo com fonte da investigação citada este sábado no semanário Expresso, Martim apenas saiu do próprio raio de ação e perdeu a noção do caminho, não tendo sido levado por ninguém.
Terá sido o facto de Martim estar "habituado a andar no campo", e em particular na área circundante à casa dos avós, que permitiu que sobrevivesse durante 25 horas, sem o apoio de ninguém.
Depois de ser encontrado por militares da GNR, em "pré-hipotermia", detetaram-se "pequenos hematomas" normais para uma criança perdida numa região com pedras e arbustos.
A prática criminosa está por isso "praticamente afastada" pelos investigadores do caso