Covid-19: “O quadro clínico é menos gravoso nas crianças” - TVI

Covid-19: “O quadro clínico é menos gravoso nas crianças”

O pediatra Jorge Amil Dias, o professor Rui Correia, a recuperada Nancy Pinto e o médico Gustavo Tato Borges foram os convidados de Raquel Matos Cruz no programa "Segunda Vaga", da TVI24

Os efeitos e perigos da covid-19 nas crianças foram analisados no programa "Segunda Vaga". O pediatra Jorge Amil Dias, o professor Rui Correia, a recuperada Nancy Pinto e o médico Gustavo Tato Borges analisaram os efeitos da pandemia nos menores, na educação e na economia.

Jorge Amil Dias, presidente do Colégio de Especialidade de Pediatria, referiu que o SARS-CoV-2 também infeta as crianças, mas o quadro clínico, em regra geral, é “menos gravoso” do que se verifica em pacientes adultos.

O especialista realça que na maioria dos casos registados em menores não são sequer necessários cuidados médicos.

O quadro clínico é menos gravoso nas crianças”, disse.

 

Nancy Pinto esteve infetada com covid-19 em maio, durante a primeira vaga da pandemia.

A recuperada explica que não sabe como contraiu o vírus, uma que só saia de casa para ir ao supermercado.

Nancy só testou negativo um mês e três semanas depois de ter tido o primeiro sintoma.

Estive positiva durante um mês e três semanas”, explicou.

 

Rui Correia, professor distinguido com o “Global Teacher Prize” em 2019, garante que a pandemia de covid19 veio evidenciar a “importância dos afetos”.

Esta é a altura de compreender a importância dos afetos”, referiu.

O docente explica que neste cenário pandémico é necessária uma compreensão acrescida do contexto educacional de cada aluno e lembra que o “não querer saber” dos alunos é o principal obstáculo para um professor.

Temos de compreender os contextos educacionais dos alunos”, garantiu.

 

Gustavo Tato Borges, vice-presidente da Associação Nacional dos Médicos de Saúde Pública, considera que o estado de emergência dá mais poderes ao Governo para controlar a pandemia de covid-19.

No entanto, o médico garante que neste segundo estado de emergência não poderá existir um confinamento semelhante ao que ocorreu em março e abril devido à fragilidade económica do país.

O estado de emergência permite um pulso mais firme no controlo da pandemia”, afirmou.

 

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