Covid-19: Universidade de Aveiro com 32 alunos infetados - TVI

Covid-19: Universidade de Aveiro com 32 alunos infetados

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  • 11 out 2020, 23:35
Covid-19: laboratórios da Universidade de Aveiro

De acordo com o reitor, até ao momento nenhum dos alunos infetados com o novo coronavírus teve de ser hospitalizado

As autoridades de saúde confirmaram este domingo mais um caso de covid-19 na Universidade de Aveiro (UA), elevando para 32 o número de alunos infetados, informou fonte académica.

Numa nota enviada à comunidade académica, o reitor da UA, Paulo Jorge Ferreira, refere que atualmente existem 32 alunos que testaram positivo, sendo 30 do primeiro contágio identificado no dia 07 e dois casos isolados.

De acordo com o reitor, até ao momento nenhum dos alunos infetados com o novo coronavírus teve de ser hospitalizado.

Continuarei a informar a comunidade académica de todos os desenvolvimentos de que tiver conhecimento, com total transparência. Conto com todos para, num ambiente de confiança, ultrapassarmos os desafios deste novo ano académico”, lê-se na nota subscrita pelo reitor.

No sábado, numa ação conjunta que envolve as autoridades de saúde e a UA, foram testados 95 “contactos de risco”, identificados como tal pelas autoridades de saúde.

Os primeiros casos de covid-19 na UA surgiram no dia 07, um dia depois do início das aulas naquela instituição de ensino.

Na altura, a Reitoria informou que havia 15 alunos infetados de nacionalidade espanhola que estavam a frequentar a UA ao abrigo do programa Erasmus.

De acordo com a mesma fonte, o contágio teria ocorrido na semana passada, num evento externo à Universidade.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de um milhão e setenta e quatro mil mortos e mais de 37,2 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 2.080 pessoas dos 86.664 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.

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