Gripe A: hospitais preparam-se para casos mais graves - TVI

Gripe A: hospitais preparam-se para casos mais graves

Gripe A

ARS fazem levantamento de ventiladores existentes. Ministra aconselha escolas a encerrarem apenas em «casos extremos»

Relacionados
As Administrações Regionais de Saúde estão a fazer o levantamento dos ventiladores existentes para casos mais graves da gripe A (H1N1), adiantou esta terça-feira a ministra da Saúde, Ana Jorge, adiantando que até agora a maioria das infecções foi «benigna».

Gripe A: número de casos é «ponta do iceberg»

No final da conferência internacional sobre a pandemia, que decorreu em Lisboa, Ana Jorge esclareceu que cada administração regional está a avaliar a «capacidade de resposta» dos hospitais quando for necessário atender a casos mais graves da gripe, em que sejam precisos aparelhos de assistência à respiração, refere a Lusa.

As unidades de saúde deverão ainda planear as férias e horários dos técnicos para garantir que estão ao serviço quando necessário, acrescentou a governante, sublinhando que «não basta haver ventiladores, é preciso recursos humanos e técnicos» para os operar, para além de uma «boa articulação» dos hospitais, conforme as necessidades que surjam.

A ministra salienta que «90 a 95» por cento dos casos verificados em Portugal tiveram uma evolução benigna, com sintomas «ligeiros».

A possível ocorrência de mortes não deve ser considera uma «situação de alarme».

Actualmente, há três casos de doentes com gripe hospitalizados: uma mulher de 30 anos que está há várias semanas no Hospital de São João, no Porto, que está «em recuperação», e dois doentes no Curry Cabral, em Lisboa, que estão ainda nos cuidados intensivos.

H1N1 de peluche para ensinar as crianças

Sobre a abertura iminente do ano lectivo, Ana Jorge reiterou que as escolas apenas devem encerrar «em situações extremas», apelando ao esforço para que permaneçam abertas se algumas turmas ou pessoal docente tiver de estar em casa.

Reconhecendo que as empresas que estão a fabricar vacinas para a gripe «não têm conseguido fabricá-las em número suficiente» face às encomendas, Ana Jorge afirmou que Portugal conseguiu «um compromisso» com a empresa que as está a fabricar para que comecem a chegar «a partir de meados de Setembro» alguns dos «seis milhões de doses» encomendadas.
Continue a ler esta notícia

Relacionados