No programa "Segunda Vaga", na TVI24, analisámos a eficácia das medidas restritivas que têm vindo a ser aplicadas desde o início da pandemia. Testámos ainda a veracidade da teoria que diz que o Governo despende diariamente 2,6 milhões de euros para testes à covid-19
A edição desta segunda-feira, apresentada por Raquel Matos Cruz, teve como convidados o médico de saúde pública Vasco Ricoca Peixoto, a jornalista do Observador Sara Antunes de Oliveira, o reinfetado de Lousada Nuno Oliveira e o advogado especilaizado em direito laboral João Santos.
“Hora da Verdade”: testes à covid-19 custam ao Estado 2,6 milhões de euros por dia?
A “Hora da Verdade” é uma parceria de “fact-checking” entre a TVI e o jornal Observador.
Na edição especial sobre a covid-19, desta segunda-feira, averiguámos a veracidade da teoria, que circula nas redes sociais, de que o Estado está a gastar 2,6 milhões de euros por dia nos testes de despiste ao SARS-CoV-2.
Segunda a escala utilizada pela "Hora da Verdade", esta tese está errada.
A jornalista do Observador Sara Antunes de Oliveira explica que estes valores estão muito acima do que realmente é gasto pelo Governo diariamente em testes à covid-19.
Proibição de circulação ao fim de semana está a fomentar ajuntamentos matinais?
Vasco Ricoca Peixoto lembra que não deviam existir ajuntamentos familiares nas horas que precedem a entrada em vigor das medidas restritivas, como a proibição de circulação ao fim de semana.
O médico de saúde público reitera que os portugueses não podem cair na falsa segurança dos ambientes familiares e que devem proteger os entes que pertençam a grupos de risco.
O médico de saúde pública Vasco Ricoca Peixoto considera contraproducente que sejam aplicadas as mesmas medidas restritivas a todos os concelhos do país.
O clínico defende que devem de existir restrições, mas aplicadas cirurgicamente consoante os números pandémicos das regiões.
Não faz sentido que os concelhos estejam todos no mesmo saco”, reitera.
O médico de saúde pública Vasco Ricoca Peixoto reitera que para as medidas de contenção serem efetivas, estas têm de ser aceites pela população, o que só pode acontecer com uma comunicação eficaz por parte do Governo.
Ricoca Peixoto lembra ainda que existia e continua a existir “uma luta quase constante entre a desinformação e a informação”, que pode ser um inimigo para o combate à pandemia de covid-19.
Há uma luta quase constante entre a desinformação e a informação”, lembra.
Nuno Oliveira vive em Lousada e está infetado com o novo coronavírus pela segunda vez.
O paciente garante que nunca recuperou na totalidade.
Nuno Oliveira explica, que desde que foi dado como recuperado, nunca recuperou o olfato nem o paladar e que ainda sente cansaço extremo.
Voltei a apanhar covid-19. Nunca fiquei a 100%”, desabafa.