A adesão à greve que os guardas prisionais iniciaram na sexta-feira e segunda-feira registou uma adesão média de 75%, com uma nova paralisação a começar já às 0:00 de terça-feira, disse à agência Lusa fonte sindical.
Em declarações à agência Lusa, o presidente do Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional, Jorge Alves, avançou que às 00:00 se inicia mais uma paralisação, de 24 horas, estando outra greve marcada para 11 a 14 de outubro (com início às 09:00 e término às 16:00).
Amanhã [terça-feira] comemora-se o 7.º aniversário da Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais, mas os guardas não têm motivos para comemorar, por isso vão estar em greve”, indicou.
Os guardas exigem a equiparação remuneratória à PSP e um regime de avaliação de desempenho mais justo.
Devido às quotas, só 25% dos guardas podem ter a classificação de ´muito bom´, mesmo que muitos outros a mereçam”, lamentou.
O dirigente sindical criticou ainda o Governo, alegando que a legislatura passou ao lado das reivindicações dos guardas.
A Lusa contactou a Direção-Geral dos Serviços Prisionais, que se escusou a facultar dados de adesão à greve, indicando apenas que não houve “incidentes de maior” a registar durante a paralisação.
Jorge Alves fez um balanço “francamente positivo” da greve, confirmando que não se verificaram incidentes.
Esta foi a terceira paralisação realizada em setembro por estes profissionais para, entre outras questões, reclamar o tempo de serviço congelado e o cumprimento da lei relativamente ao trabalho prestado aos feriados, bem como o preenchimento de todas as vagas existentes na categoria profissional.