Paraquedista português ferido em acidente na República Centro-Africana - TVI

Paraquedista português ferido em acidente na República Centro-Africana

  • 30 ago 2018, 23:57
Militares portugueses - República Centro Africana

Soldado fficou ferido no olho esquerdo devido à "libertação acidental de uma peça do carregador da arma". Militar já entrou em contato com a família evai voltar para Portugal

Um soldado paraquedista, que está integrado na força militar portuguesa ao serviço das Nações Unidas na República Centro-Africana, ficou ferido hoje num acidente com uma arma, divulgou o Estado-Maior-General das Forças Armadas (EMGFA).

Durante o dia de hoje um soldado paraquedista da 3.ª Força Nacional Destacada Conjunta ao serviço das Nações Unidas na República Centro-Africana, sofreu um trauma ocular no seguimento da libertação acidental de uma peça do carregador da arma, que atingiu o militar no globo ocular esquerdo”, lê-se numa nota do EMGFA.

No comunicado é ainda referido que, “após avaliação clínica efetuada pela equipa médica da força portuguesa em estreita ligação com autoridades nacionais, foi superiormente decidido” transportar o militar para Portugal “para que possa recuperar todas a suas capacidades visuais”.

O Estado-Maior-General das Forças Armadas informa também que “o militar encontra-se em observação permanente por parte da equipa médica da força e chegará amanhã [sexta-feira] a Portugal ao final da noite em voo militar da Força Aérea Portuguesa, numa aeronave Falcon”.

O militar também já entrou em contacto com a família, segundo é referido na nota.

Portugal está presente no país, no quadro da missão das Nações Unidas para a República Centro-Africana (MINUSCA), com a 3.ª Força Nacional Destacada Conjunta, composta por 156 militares, dos quais 153 do Exército, sendo 123 paraquedistas, e três da Força Aérea, que iniciaram a missão em 05 de março de 2018 e têm a data prevista de finalização no início de setembro deste ano.

Os militares que estão no terreno compõem a Força de Reação Rápida da MINUSCA, têm a base principal na capital, junto ao aeroporto, e já estiveram envolvidos em quase duas dezenas de confrontos.

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