“O MP requereu o julgamento em tribunal coletivo de um arguido pela prática do crime de homicídio qualificado e detenção de arma proibida. No essencial ficou indiciado que este arguido, no dia 18 de maio, se dirigiu à pastelaria Lua-de-Mel, sita na zona de Benfica, Lisboa, munido de uma pistola com a intenção de provocar a morte à vítima”, lê-se um comunicado publicado esta segunda-feira na página da Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa (PGDL) na internet.
“O suspeito havia sofrido anteriormente um acidente vascular cerebral e em virtude de doença do foro psíquico de que padecia, convenceu-se que tal acidente teria sido originado com a ingestão de determinado bolo supostamente envenenado servido pela vítima naquela pastelaria, pretendendo assim vingar-se do mesmo”.
O suspeito terá feito “vários disparos com a arma de fogo”, tendo atingido a vítima no tórax, no abdómen e na perna esquerda. As lesões provocadas pelos disparos “foram causa direta da morte da vítima”.
Foi declarado inimputável "em razão de padecer de anomalia psíquica”, tendo o MP requerido “o seu internamento em estabelecimento clínico especializado por período não inferior a três anos”.
O homem de 49 anos continua em prisão preventiva num hospital prisão.