Paula Brito da Costa, a presidente demissionária da Raríssimas, queria rodear-se de nomes influentes para a criação de uma Fundação.
O ex-ministro da Saúde Paulo Macedo era um dos nomes apontados para o Conselho de Curadores dessa Fundação, assim como pessoas ligadas à igreja e ainda Maria Cavaco Silva.
A ideia era poder controlar tudo, propondo-se a ela própria como presidente do Conselho de Administração.
Terá sido Vieira da Silva, o ministro da Segurança Social, a dar início à vontade da presidente da Raríssimas. Foi ele, como vice-presidente da mesa da assembleia geral da instituição, assinou a ata que deu início ao processo.
Para criar essa Fundação, Paula Brito e Costa sugeriu mesmo a transferência de 250 mil euros, em dinheiro, da Raríssimas.
O processo de reconhecimento da Fundação ainda está por decidir, resta ver o que o Governo vai fazer.
A TVI tentou ouvir o ex-ministro Paulo Macedo, que não quis prestar declarações.