Farmácias satisfeitas com maior comparticipação - TVI

Farmácias satisfeitas com maior comparticipação

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Aumento da comparticipação para pensionistas «fundamental em tempo de crise», diz o presidente da ANF

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O presidente da Associação Nacional de Farmácias (ANF), João Cordeiro, considerou, esta quarta-feira, positivo e «fundamental em tempo de crise» o aumento na comparticipação dos medicamentos para os pensionistas com pensões inferiores ao salário mínimo, informa a Agência Lusa.

O primeiro-ministro anunciou, esta quarta-feira, na abertura do debate quinzenal na Assembleia da República, que os pensionistas com pensões inferiores ao salário mínimo terão um aumento na comparticipação dos seus medicamentos.

«Para os pensionistas que tiverem rendimentos inferiores ao salário mínimo nacional duplicaremos a comparticipação específica, que acresce ao regime geral, nos medicamentos genéricos, de 15 para 30 por cento», afirmou José Sócrates.

Segundo Sócrates, «isto significa que a comparticipação do Estado passará a ser de 100 por cento nos escalões A e B, que incluem os medicamentos mais usados, prescritos por exemplo para doenças crónicas, hipertensão ou insuficiência cardíaca».

«No escalão C, a comparticipação do Estado passará a ser de 67 por cento e no escalão D, que abrange um número reduzido de medicamentos, passará a ser de 45 por cento», adiantou.

O presidente da ANF considerou que esta é uma medida fundamental, tendo em conta a crise financeira que se tem reflectido negativamente nos doentes economicamente mais frágeis.

Segundo João Cordeiro, a primeira pergunta que um utente de uma farmácia faz nos dias de hoje é sobre o custo dos medicamentos que pretendem comprar.

As pessoas idosas e os doentes crónicos, adiantou, são os grandes consumidores dos medicamentos dos escalões referenciados pelo primeiro-ministro.
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