(ACTUALIZADA ÀS 23:00)
O presidente do Eurojust, Lopes da Mota, mantém as declarações anteriormente feitas no âmbito da «caso Freeport» e aguarda o fim do processo disciplinar relativo às alegadas pressões aos investigadores do DCIAP.
Eurojust cessou intervenção no Freeport em Abril
«Mantenho o que disse anteriormente e aguardo de consciência tranquila o desfecho do processo disciplinar», referiu o procurador-geral adjunto em declarações ao tvi24.pt, acrescentando: «Estou impedido por lei de prestar mais esclarecimentos neste momento».
Procurador nega ser «portador» de recado do Governo
Sobre a informação do porta-voz do Eurojust, que esta tarde afirmou, em declarações ao tvi24.pt, que o caso Freeport foi encerrado naquele órgão de cooperação judiciária, o magistrado nada mais acrescenta, recusando comentar a decisão da Procuradoria-geral da República de excluir o Eurojust de todas as diligências relacionadas com o processo.
Entretanto, o porta-voz do Eurojust, Johannes Tuy, referiu à Lusa que o presidente Lopes da Mota informou o procurador-geral da República, Pinto Monteiro, a 23 de Abril, da decisão deste organismo europeu de cessar «a cooperação judiciária» no âmbito do caso Freeport.
Ao longo de seis meses, entre Setembro e Março último, o Eurojust prestou apoio às autoridades judiciárias portuguesas e inglesas no âmbito do processo relativo ao licenciamento do outlet de Alcochete.
Lopes da Mota: «aguardo a decisão de consciência tranquila»
- Cláudia Rosenbusch
- 20 mai 2009, 19:35
Magistrado diz ao tvi24.pt que mantém tudo o que afirmou. PGR informado em Abril do fim da intervenção do Eurojust no caso Freeport
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