Ministério Público pede condenação de Carolina Salgado - TVI

Ministério Público pede condenação de Carolina Salgado

Carolina Salgado

Procurador considerou ter ficado provado, durante o julgamento, que Carolina praticou os crimes de falsas declarações, incêndio, ofensa à integridade física e difamação a Lourenço Pinto

O Ministério Público (MP) pediu, esta sexta-feira, a condenação de Carolina Salgado por quatro dos cinco crimes de que está acusada, num conjunto de seis processos que a opõem a Pinto da Costa, ilibando o líder portista de a ter agredido.

Carolina Salgado está a ser julgada no Tribunal de São João Novo por, alegadamente, difamar Pinto da Costa e Lourenço Pinto no seu livro «Eu, Carolina», sendo ainda acusada de prestar falsas declarações, durante a instrução do chamado «caso da fruta». Está também a ser julgada por ofensa à integridade física qualificada, na forma tentada, ao médico Fernando Póvoas e de mandar incendiar os escritórios do advogado Lourenço Pinto e de Pinto da Costa.

O procurador do Ministério Público considerou ter ficado provado, durante o julgamento, que Carolina praticou os crimes de falsas declarações, incêndio, ofensa à integridade física e difamação a Lourenço Pinto, com base nos depoimentos prestados em tribunal por várias testemunhas.

Nas suas alegações finais, afirmou mesmo que, no caso que envolve Lourenço Pinto, o objectivo da arguida «foi denegrir a imagem» do advogado «reputado» ao imputar-lhe «factos que não foram provados» em julgamento. Considerou, contudo, terem ficado dúvidas quanto ao crime de difamação a Pinto da Costa que tinha por base a informação, veiculada no seu livro «Eu, Carolina», de que este a tinha agredido. Alegou que «não foi feita prova» que o mesmo lhe tenha desferido bofetadas, em momento posterior à separação do casal.

Pinto da Costa é arguido apenas num dos processos, estando acusado de desferir em Carolina duas bofetadas a 06 de Abril de 2006, numa situação em que terão estado envolvidos Afonso Ribeiro e Nuno Santos, motorista do líder portista e empresário respectivamente, também arguidos.

Sobre estes dois arguidos, o MP deixou «à apreciação do tribunal» a decisão a tomar.

No início da sessão de hoje Carolina Salgado quis prestar declarações, afirmando ao colectivo de juízes que a sua relação com o advogado Lourenço Pinto «era muito próxima» e «como de pai com uma filha».
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