No último fim de semana, duas crianças, ambas de seis anos, foram salvas de um afogamento, um dos casos ocorreu no Algarve e o outro no Porto. Ambos os casos ocorreram em piscinas de condomínios privados.
A Associação para a Promoção da Segurança Infantil (APSI) apelou recentemente aos líderes partidários, numa carta aberta, para a necessidade de serem tomadas medidas urgentes para que o enquadramento legal da proteção de piscinas seja revisto com o objetivo de prevenir as mortes de crianças por afogamento.
Na TVI24, a presidente da Associação, Sandra Nascimento, lembrou quais os cuidados a ter, nomeadamente, nas piscinas de condomínio, onde muitas vezes não há vigilância.
A (APSI) tem também a decorrer uma campanha de alerta e à TVI revelou os principais cuidados a ter, nomeadamente em piscinas, para prevenir afogamentos infantis:
- Perto de água não perca as crianças de vista nem por um segundo. Redobre a vigilância com as crianças mais novas ou com necessidades especiais.
- Dificulte o acesso das crianças aos locais com água: vede as piscinas e tanques e cubra poços.
- Escolha praias e piscinas vigiadas e cumpra a sinalização
- Coloque sempre colete salva-vidas às crianças em águas agitadas, turvas ou profundas.
- Coloque sempre braçadeiras às crianças em águas paradas, transparentes e pouco profundas
- Aprenda a fazer reanimação cardio-respiratória. Esse gesto pode salvar uma vida.
- Em caso de afogamento, ligue 112.
- Ensine as crianças a nadar mas mantenha uma vigilância próxima
- Ensine a criança a não mergulhar em pontões ou em zonas que não conheça a profundidade da água ou se existem rochas submersas ou desníveis.
- Ensine as crianças a nunca irem nadar sozinhas e a manterem-se perto das margens