Judiciária apanha casal que vendia droga na DarkWeb - TVI

Judiciária apanha casal que vendia droga na DarkWeb

  • 5 jul 2017, 15:03
Polícia Judiciária

Vendiam por correio para todo o mundo e também recebiam em moeda virtual Bitcoin. Homem e mulher foram apanhados no norte de Portugal com elevadas somas de dinheiro e muitos tipos de estupefacientes. A investigação continua

A Unidade Nacional de Combate ao Tráfico de Estupefacientes (UNCTE) da Polícia Judiciária (PJ) deteve, no passado fim de semana, um homem e uma mulher presumíveis autores de crimes de tráfico de estupefacientes cometidos através da Internet.

Os detidos utilizavam a Internet para efetuar a venda de diversos tipos de drogas, sendo que o principal mercado virtual que utilizavam se encontrava alojado na denominada DarkNet", refere o comunicado da PJ, a que a TVI24 teve acesso.

A PJ salienta que, "apesar das dificuldades inerentes à investigação de casos que envolvem a DarkNet, foi possível detetar o modus operandi utilizado, bem como identificar os indivíduos que procediam à venda no mercado virtual em causa e encontrar o local de onde as vendas eram efetuadas".

Quem queria comprar drogas contatava-os fazendo "o respetivo pagamento em moeda virtual (Bitcoin), indicando o endereço para receção da “mercadoria” comprada".

A droga era, depois, enviada pelos vendedores para os endereços indicados e situados nos mais diversos pontos do mundo, desde a Europa até à Oceânia, passando pelas Américas e pela Ásia, recorrendo aos serviços postais", refere o comunicado.

No passado fim de semana, a PJ levou a cabo uma operação "no Norte de Portugal", a qual "permitiu proceder às detenções e à apreensão de diversos tipos de substâncias ilícitas, grande quantidade de material informático e elevadas quantias monetárias".

Foram ainda apreendidas cerca de uma centena de encomendas postais já expelidos pelos arguidos, com indicação dos respetivos destinatários", acrescenta a PJ.

Os detidos, de 32 e 33 anos de idade, foram presentes à autoridade judiciária competente a fim de serem submetidos a primeiro interrogatório judicial. Ficaram sujeitos à medida de coação mais gravosa, a prisão preventiva.

A Judiciária assinala ainda que "prosseguem as investigações relativas a este caso, que se iniciou há apenas cerca de dois meses".

 

Continue a ler esta notícia

EM DESTAQUE