Estrangeiro detido por burla informática, falsificação e branqueamento de capitais - TVI

Estrangeiro detido por burla informática, falsificação e branqueamento de capitais

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  • MJC
  • 22 abr 2021, 15:46
PJ

O homem de 40 anos está indiciado de pertencer a uma estrutura criminosa organizada internacional que utiliza operacionais na Europa para o branqueamento de capitais provenientes do cibercrime

Um cidadão estrangeiro foi detido pela PJ pelos crimes de branqueamento de capitais, burla informática e falsificação de documentos, que permitiram fazer circular por contas bancárias mais de 200 mil euros, informou esta polícia.

Segundo adianta a Polícia Judiciária (PJ), o homem detido, de 40 anos, está indiciado de pertencer a uma estrutura criminosa organizada internacional que utiliza operacionais na Europa para o branqueamento de capitais provenientes do cibercrime.

Submetido a primeiro interrogatório judicial, ficou a aguardar o desenrolar do processo em prisão preventiva

A investigação surgiu após a PJ ter sido alertada para a existência de um cidadão estrangeiro que durante o mês de abril efetuou a abertura de sete contas bancárias, recorrendo a diferentes identidades.

A intervenção da Unidade Nacional de Combate ao Cibercrime e à Criminalidade Tecnológica (UNC3T) da PJ, em articulação com a sua Unidade de Informação Financeira e o Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa, permitiu "localizar e deter em flagrante delito", no interior da instituição bancária o suspeito na posse de um passaporte falsificado, com o qual iria efetivar a abertura de uma conta bancária.

A realização de busca domiciliária seguida à detenção permitiu - prossegue a PJ - apreender mais cinco passaportes falsos, diversa documentação contrafeita que indicia o arguido da abertura em Portugal de 50 contas bancárias, em sete entidades bancárias, a constituição de duas sociedades comerciais e a abertura de duas contas bancárias em país estrangeiro no espaço europeu, com recurso à utilização de 11 identidades falsas.

"Inicialmente foi contabilizada a passagem de 200.000 euros por apenas quatro contas bancárias, desconhecendo-se por "ora o valor total resultante da atividade criminosa", conclui a PJ, que continua a investigar o caso.

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