GNR na reforma novamente detido pela PJ de Leiria por lenocínio - TVI

GNR na reforma novamente detido pela PJ de Leiria por lenocínio

Inaugurado o primeiro Museu da Prostituição no mundo (Lusa/EPA)

Homem já tinha sido detido com mais dois supeitos no ano passado, tendo-lhes sido aplicada medida de coação de termo de identidade e residência

A Polícia Judiciária (PJ) anunciou esta quarta-feira a detenção, novamente, de dois homens, um dos quais militar reformado da GNR, e de uma mulher, suspeitos de explorarem uma casa na zona da Marinha Grande em que se prostituíam mulheres.

Em comunicado, o Departamento de Investigação Criminal de Leiria da PJ informa que, “tal como sucedera no início do mês de junho do ano passado, deteve uma mulher, doméstica, e dois homens, ambos reformados, presumíveis autores do crime de lenocínio agravado”.

“A atividade criminosa decorria há, pelo menos, dois anos, numa moradia apetrechada para o efeito na zona da Marinha Grande, onde os três fomentavam, com intenção lucrativa, a prática da prostituição de mulheres em situação de especial vulnerabilidade”, adianta o comunicado.

Segundo a PJ, “no decurso de busca domiciliária realizada no local foram apreendidos diversos artigos relacionados com a atividade ilícita e identificadas duas cidadãs estrangeiras, uma delas em situação irregular em território nacional”.

Em junho do ano passado, a PJ anunciou a detenção destes três arguidos como presumíveis autores dos crimes de lenocínio agravado, e detenção de arma de fogo e munições proibidas.

Hoje, fonte da PJ esclareceu que, na ocasião, os suspeitos ficaram sujeitos a termo de identidade e residência e, “passado pouco tempo, retomaram a mesma atividade, nos mesmos moldes”.

“Reiniciámos a investigação, recolhemos provas e no dia de ontem [terça-feira] foi feita uma nova operação no local, onde o cenário era igual, e estavam os mesmos três arguidos, apenas as prostitutas é que eram outras”, referiu a mesma fonte, esclarecendo que entre os detidos está um militar reformado da GNR.

Os detidos, de 44, 57 e 62 anos, vão ser presentes às autoridades judiciárias competentes para interrogatório e eventual aplicação de outras medidas de coação, acrescenta o comunicado da Judiciária.

 
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