Homem fica em prisão preventiva por tentar matar ex-mulher e companheiro em Condeixa-a-Nova - TVI

Homem fica em prisão preventiva por tentar matar ex-mulher e companheiro em Condeixa-a-Nova

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  • 3 set 2020, 15:56
Polícia Judiciária

Autoridades acreditam que o disparo que atingiu a vítima masculina "só não se revelou fatal por mero acaso"

Um homem de 55 anos foi detido em Condeixa-a-Nova e vai aguardar julgamento em prisão preventiva após alegadamente ter tentado matar a ex-mulher e o companheiro, informou esta quinta-feira a Polícia Judiciária.

Uma fonte policial disse à agência Lusa que o presumível agressor e a mulher estavam separados há cerca de quatro anos, tendo o divórcio do casal sido precedido de "alguma conflitualidade".

Em comunicado, a PJ refere que, através da Diretoria do Centro, está a investigar "dois eventuais crimes de homicídio, na forma tentada, e de um crime de detenção de arma proibida”, registados na madrugada de terça-feira, naquele município do distrito de Coimbra.

A fonte da PJ adiantou que os dois crimes de homicídio tentado, com disparos de arma caçadeira, ocorreram perto da casa da mulher, em Furadouro, aldeia que é também sede de freguesia.

Os crimes foram cometidos com utilização de arma de fogo, num quadro de vingança contra a ex-mulher e o atual companheiro desta, por nunca se ter conformado com o termo do relacionamento”, segundo a nota.

A vítima masculina foi atingida na cabeça com gravidade, "sendo que o disparo só não se revelou fatal por mero acaso”.

Gravemente ferido, o homem ainda “conseguiu fugir do local e esconder-se” até ser socorrido, enquanto a ex-mulher do agressor não chegou a ser atingida.

Quando este lhe apontou a arma, “dizendo que a matava, defendeu-se, agarrando-se ao atirador e à arma, desse modo conseguindo desviar os tiros que a visavam, após o que também logrou pôr-se em fuga”, afirma a PJ.

O suspeito, com a intervenção da GNR de Condeixa-a-Nova, foi detido pouco após a ocorrência dos factos”, acrescenta.

Na sequência de um primeiro interrogatório judicial, foi aplicada ao arguido a medida de coação de prisão preventiva.

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