Matthias Schmelz reage às buscas da PJ: "Não vão encontrar nada que me possa comprometer" - TVI

Matthias Schmelz reage às buscas da PJ: "Não vão encontrar nada que me possa comprometer"

  • 16 dez 2019, 12:56
Matthias Schmelz

A Polícia Judiciária de Lisboa tem em marcha uma megaoperação de buscas em casas e na empresa de Matthias Schmelz para recolha de provas contra o milionário alemão, que está sob investigação por ter organizado, durante largos meses, orgias com menores

Matthias Schmelz reagiu às buscas da Polícia Judiciária que decorrem na empresa e nas casas do milionário alemão. Numa publicação partilhada no Facebook, o empresário diz que os inspetores "não vão encontrar nada" que o possa comprometer e que está de "consciência tranquila".

Lamento a instabilidade causada pelas buscas da PJ na nossa empresa e na minha casa, mas podem ficar completamente descansados porque eles não vão encontrar nada que me possa comprometer porque eu não fiz nada do que estou a ser acusado. Tenho a minha consciencia tranquila."

Matthias Schmelz, o empresário alemão que é suspeito de orgias com menores, disse em várias entrevistas que viveu o sonho americano em Portugal. Schmelz fez fortuna quando se tornou no único importador e distribuidor dos sistemas de limpeza Rainbow em Portugal.

Foi esta fortuna que lhe permitiu atingir um estatuto económico elevado. De resto, o empresário pagava 500 euros por cada sessão de sexo: 400 euros para as menores e 100 para quem angariava estas participantes.

A secção de combate aos crimes sexuais da Polícia Judiciária de Lisboa tem em marcha uma megaoperação de buscas em casas e na empresa de Matthias Schmelz para recolha de provas contra o milionário alemão, que está sob investigação por ter organizado, durante largos meses, orgias com menores de 14, 15, 16 e 17 anos, a um ritmo quase diário.

TVI sabe também que a PJ visa encontrar e apreender agendas do empresário e ficheiros eletrónicos - que possam conter, por exemplo, registos em vídeo de práticas sexuais com crianças. 

O caso foi revelado pela TVI há precisamente um mês, inclusive com testemunhos de mães de menores, estudantes na escola secundária de Telheiras, em Lisboa, que há cerca de um ano estiveram na origem da denúncia do caso à PJ.

 

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